Mulheres que Inspiram: Virginia Woolf

No marco dos 140 anos de nascimento, Firminas homenageia Virginia Woolf, considerada uma das maiores escritoras do Século 20

Christiaan Tonnis : Virginia Woolf (Detail) / 61 x 72.8 inches / Oil on canvas / 1998

Virginia destaca-se na história da literatura como feminista e modernista.

Junto com Leonard Woolf, Virginia foi dona da Hogarth Press, que editou grandes escritores e poetas, como Katherine Mansfield e T.S. Eliot, além do psicanalista Freud.

Suas obras mais famosas incluem Mrs. Dalloway; Rumo ao Farol; Orlando; As ondas e Um quarto só seu.

Virginia Woolf – Foto: domínio público

A coletânea “Mulheres e Ficção” reúne ensaios nos quais Virgínia Woolf explora o lugar em que as mulheres ocuparam e ainda podem ocupar na literatura, versando, por exemplo, sobre a autora Jane Austen (Orgulho e Preconceito), as personagens Jane Eyre e Catherine Earnshaw (O morro dos ventos uivantes), entre outros temas.

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Nasceu em Kensington, Inglaterra, em 25 de janeiro de 1882. Nos deixou aos 59 anos, em Lewes (Inglaterra), no dia 28 de março de 1941 .

As Horas: um filme inspirador para começar a ler Virginia Woolf

Uma boa dica de filme, que traz Virginia Woolf como uma das três protagonistas é As horas: veja o trailer abaixo

Trailer com legendas em português: https://www.youtube.com/watch?v=he8cR7skklA&t=40s

Sinopse: Três mulheres temporalmente separadas, mas que enfrentam problemas bastante semelhantes. No início do século 20, Virginia Woolf luta para terminar seu romance Mrs. Dallowayeste que afeta profundamente uma dona de casa nos anos 1950. Nos dias atuais, uma mulher parece viver os dilemas do livro (Papo de Cinema).

De Stephen Daldry (mesmo diretor do cult Billy Eliot), o filme As Horas é uma adaptação do romance homônimo de Michael Cunningham. Lançado no início de 2003, foi um grande sucesso de público e rendeu um Oscar à Nicole Kidman.

O escritor baseou-se em diversas obras de Virginia Woolf – em especial o romance Mrs. Dalloway, mas também suas cartas e diários.

A obra cinematográfica possibilitou  trazer a escritora modernista Woolf para perto do leitor comum. Vale muito a pena assisti-lo.

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