Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência: 4 histórias inspiradoras
No Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, as Firminas resgatam quatro histórias de mulheres que driblam o machismo e conquistam espaço na produção científica
Em 11 de fevereiro celebra-se o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência. Essa data foi definida em 2015, pela ONU – Organização das Nações Unidas para promover a defesa da igualdade de gênero no meio científico.
Dados da própria ONU, entretanto, indicam que o caminho rumo a esse objetivo é longo. Hoje, apenas um em cada três pesquisadores de ciência e engenharia no mundo é mulher. Um estudo da UNESCO divulgado pela agência Câmara indica que mulheres ocupam apenas 28% das posições de pesquisa no mundo.
No Brasil, de acordo com o levantamento Open Box da Ciência, as mulheres representam 40,3% dos cientistas que declararam ter doutorado na Plataforma Lattes, que é a base de dados do CNPq, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.
As Firminas defendem a igualdade de gênero em todos os ambientes da sociedade e se engajam na luta pela equidade de gênero no mundo da ciência. Por isso, separamos algumas matérias que já fizemos sobre o tema, para recordar e celebrar as histórias incríveis de mulheres que estão batalhando para produzir conhecimento científico no Brasil
1 – Mulheres na tecnologia e machismo: histórias de quem enfrenta o preconceito
Mônica, aos 18 anos, precisou brigar pela legitimidade de um trabalho seu na faculdade de Engenharia da Computação, porque o professor considerava ela incapaz de fazer os cálculos do exercício.
Cecília, aos 14, foi motivo de chacota na escola por ser a única menina a passar na primeira etapa de um concurso de bolsa de estudo em informática.
Adrianisia, 41 anos e na carreira desde 2008, credita sua sorte em não sofrer a mesma discriminação, comentários e “piadinhas” que afligem suas colegas de trabalho ao fato de ser casada e trabalhar na mesma empresa que o marido.
Leia abaixo as histórias dessas mulheres.
LEIA AQUI: Mulheres na tecnologia: a saga de driblar o machismo
2 – Capacitação das mulheres é fundamental para conquistar área de TI
Para incentivar presença feminina na área de TI, startup social paulista ensina programação para mulheres, priorizando as negras e/ou trans
LEIA AQUI: Capacitação desafia presença da mulher na área de ciência da computação
3 – Pesquisadora incentiva formação de mulheres e meninas na ciência
A pesquisadora Elias-Piera é fundadora do Instituto Gelo na Bagagem, a primeira plataforma de educação e entretenimento antártico com site, canal no Youtube e perfil no Instagram. Pelo Instituto, ela incentiva, desde 2010, a formação de novos pesquisadores antárticos no Brasil, no México e no Chile por meio de palestras e cursos presenciais e online.
LEIA AQUI: Pesquisadora incentiva formação de mulheres cientistas no Brasil
4 – Representatividade da mulher negra na ciência
A presença de mulheres negras na ciência ainda é pequena, e a pesquisadora em genética Ana Bomtorin luta para que isso mude.
LEIA AQUI: Representatividade da mulher negra na ciência, é preciso muito mais